Decidi experimentar outros ares... a partir de agora estarei noutro sítio.
Pode ser que um dia volte.
« | April 2025 | » | ||||
![]() |
||||||
S | M | T | W | T | F | S |
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | ||
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |
13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 |
20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 |
27 | 28 | 29 | 30 |
Decidi experimentar outros ares... a partir de agora estarei noutro sítio.
Pode ser que um dia volte.
Não gosto de fado. Sobretudo do ‘choradinho'. Recuso os queixumes funcionais das carpideiras. Não gosto de lamentos inconsequentes. Rejeito a masturbação da dor tornada compulsividade obsessiva.
No fado, o gemido mais ou menos melódico deixa de ser um meio para constituir o único fim. O fado é a apologia da desventura, é o elogio babado do infortúnio. Mas o pior do fado é a crença irracional num destino sempre magoado e arrependido. O fado aniquila o alento e o rasgo essenciais para se sair da aflição - o fado exalta e eterniza a desgraça.
No último ‘Prós e Contras', o Porto cantou um triste fado abdicando de toda a sua diferença. O diagnóstico dos males está feito há muito - calemos o fado! Agora, o que importa é o Porto voltar a ser aquilo que sempre foi a sua marca: depender apenas de si, ser senhor do seu próprio destino.
* Publicado no Correio da Manhã.
Muere lentamente quien no viaja,
quien no lee,
quien no oye música,
quien no encuentra gracia en sí mismo.
Muere lentamente
quien destruye su amor propio,
quien no se deja ayudar.
Muere lentamente quien se transforma en esclavo del hábito
repitiendo todos los días los mismos trayectos,
quien no cambia de marca,
no se atreve a cambiar el color de su vestimenta
o bien no conversa con quien no conoce.
Muere lentamente quien evita una pasión y su remolino de emociones,
justamente estas que regresan el brillo
a los ojos y restauran los corazones destrozados.
Muere lentamente quien no gira el volante cuando esta infeliz
con su trabajo, o su amor,
quien no arriesga lo cierto ni lo incierto para ir detrás de un sueño
quien no se permite, ni siquiera una vez en su vida,
huir de los consejos sensatos…
¡Vive hoy!
¡Arriesga hoy!
¡Hazlo hoy!
¡No te dejes morir lentamente!
¡NO TE IMPIDAS SER FELIZ!
Pablo Neruda
A Universidade na sua miss?o de formar jovens tem hoje ao seu dispor um vasto conjunto de aplicac?es das novas tecnologias da informac?o e da comunicac?o, com que alias convivemos dia a dia. A resposta aos desafios que a Universidade enfrenta, massificac?o da procura, enfase na satisfac?o das necessidades individuais, globalizac?o da oferta, passa necessariamente pela sua utilizac?o racional.
O ensino e a aprendizagem s?o mecanismos complexos, largamente influenciados pelas novas tecnologias. O acesso a fontes de informac?o e a meios de comunicac?o em tempo real, na sala de aula, na biblioteca e em casa, colocaram a relac?o professor aluno num novo plano, em que o que esta em causa n?o e mais a transmiss?o de conhecimento mas sim a sua elaborac?o pelo aprendente. O professor deixou de ser a fonte de informac?o, sendo agora o catalisador do processo, cabendo-lhe dialogar com uma multiplicidade de estilos de aprendizagem e de inteligencias, que deve procurar compreender e enriquecer de tal modo que cada um dos seus alunos adquira na Escola os conhecimentos que lhe permitam desempenhar a profiss?o que escolheu e, essencialmente, continuar a aprender ao longo da vida.
A este desafio juntam-se os decorrentes da massificac?o do ensino, que se exige eficaz e eficiente, capaz de atingir os seus objectivos com o minimo de recursos. A boa utilizac?o dos recursos que o Pais coloca ao dispor da Universidade para o exercicio das suas actividades, o deve e haver com a Sociedade, e hoje uma quest?o central, e faz do combate ao desperdicio um objectivo a todos os niveis.
Uma Universidade agil, flexivel, sem desperdicios, transparente, socialmente empenhada, n?o se compadece com cursos desajustados das necessidades, com curriculos rigidos, com salas vazias, com aulas facultativas, com professores envolvidos em actividades em que as suas capacidades n?o s?o aproveitadas, com a sensac?o de que o Pais n?o conta com ela.
A tradicional segmentac?o de um curso em aulas teoricas, teorico-praticas e praticas pode hoje ser alargada a novos canais de comunicac?o e de trabalho cooperativo, nomeadamente na area do e-learning, onde e possivel uma infinidade de formatos de ensino/aprendizagem e de avaliac?o, e onde ha ainda muito caminho a desbravar. Ja n?o faz mais sentido que a Escola trate todos os seus alunos por igual, sem procurar adequar a cada um um conjunto de objectivos de aprendizagem especificos, presenciais ou n?o, exigir o seu cumprimento, e dai retirar evidentes economias.
Assim como n?o faz sentido que n?o use as novas tecnologias no planeamento da utilizac?o dos seus recursos e na sua monitorizac?o, atraves de uma ferramenta avancada de ERP(1) como faria qualquer empresa de dimens?o semelhante.
O ensino e a investigac?o agradeceriam.
(1) Enterprise Resource Planning.
Newer | Latest | Older