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Tirem-me daqui!
Wednesday, 5 November 2003
A natureza do servico prestado pelas universidades
Estou convicto de que nenhum sistema funcionara nas universidades publicas sem uma clarificac?o do seu financiamento, sem uma medida do valor das suas actividades.
Um sistema em que os alunos n?o pagam o que recebem, n?o sabendo sequer o seu custo, e em que n?o s?o penalizados por n?o utilizar devidamente os bens que lhes est?o a ser facultados pelos contribuintes, n?o contribui para a clarificac?o dos direitos e obrigac?es de cada interveniente no processo.
Um sistema em que as escolas n?o precisam de se preocupar com a sua produtividade, em que as suas receitas n?o est?o associadas ao numero de alunos que as procura, n?o permite um servico publico de qualidade.
No entanto, o facto de o ensino ser gratuito ou ter um preco meramente simbolico n?o impede, antes obriga, a que aqueles que tem a oportunidade de frequentar as universidades publicas tenham de utilizar do melhor modo possivel os recursos de que podem usufruir, para justificar o merecimento dessa oportunidade.
Frequentar uma universidade publica deve ser visto como um contrato entre tres partes, o Estado, que gere os recursos que os contribuintes colocam a sua disposic?o, cada aluno, que recebe uma fracc?o desses recursos em beneficio da sua formac?o, e a escola, que vai utiliza-los para os fins contratados.
Se assim for, todas as partes poder?o exigir o seu cumprimento e qualquer das partes pode rescindir esse contrato por incumprimento por uma das outras.
O Estado deveria poder rescindir o contrato com as Escolas que n?o cumprem com os objectivos fixados e estas com todos os alunos que repetidamente n?o cumprem os objectivos que assumiram.
A estes, n?o restaria sen?o a alternativa de pagar o preco dos servicos de que usufruem.

Posted by frestivo at 10:34 PM GMT
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Saturday, 8 November 2003 - 3:50 AM GMT

Name: Nuno

Caro Professor. Ate posso concordar com as suas opini?es, se, e so se, realmente aquilo que s?o os alicerces da educac?o, ou seja a propria escola tambem cumprisse as suas func?es, func?es essas revistas, a meu ver, na pele dos seus docentes. N?o querendo tomar a parte pelo todo, a verdade e que a logica de ensino superior concreta e principalmente da FEUP (por ser a minha realidade) leva quase ao extremo a maxima de que "Dificuldade e sinonimo de qualidade" e n?o querendo separar aquilo que s?o as culpas que de facto se dividem por muitas entidades, a verdade e que uma grande parte dos docentes p?e nos pincaros a dificuldade das cadeiras que leccionam, sem que no entanto nos darem em troca alguma qualidade no seu ensino e o minimo de disponibilidade, pontos a partir dos quais qualquer aluno teria, ai sim, a obrigac?o de cumprir os objectivos.
E de facto se existem por exemplo prescric?es e notorio que alguns Professores tambem teriam que ser incluidos nessa lista. Uma pressuposta magnanimidade nunca pode ser motivo de imposic?o de conhecimentos a esse nivel.

Por ultimo, e sem querer dar graxa, ate porque n?o preciso, pois fiz a cadeira do Professor Restivo a primeira, gostava que o Professor odorizasse, um pouco que fosse, uma grande parte dos seus colegas, com aquilo que e para si ser Professor, com o respeito com que trata os seus alunos, com a grande qualidade e dedicac?o que nos presta os seus ensinamentos. A meu ver, ai sim, nunca mais ninguem teria o direito (pelo menos nesta faculdade) de dizer que n?o tinhamos um ensino de qualidade.

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